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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vamos a contas

Nota introdutória

Caras (os) visitantes, este texto tem sido um dos mais lidos deste blogue, o que me parece bastante natural. Porém, e embora eu o tenha escrito com a maior das aberturas, e a minha intenção fosse sobretudo dar um panorama geral do que se pode esperar no mercado das roupas em segunda mão, quer "real" quer "virtual", senti recentemente a necessidade de prestar mais alguns esclarecimentos. A determinada altura, eu escrevo que neste blogue se vende roupa, em média, a 20% do valor original. Esta afirmação, que é rigorosamente verdadeira, foi entretanto questionada por alguém. Não vou alterar nada do texto original, que poderão ler em seguida, mas sinto-me na obrigação de acrescentar o seguinte: o facto de eu vender as peças, em média, a 20% do seu valor original, ou de vender outras a 25% ou 10% do seu valor original, como mencionado no artigo, não invalida naturalmente que eu possa ter (ontem, hoje ou amanhã) peças a 30%, 40%, 50% ou 60% do seu valor de mercado. Tudo depende, naturalmente, das roupinhas em questão. O resto é uma questão de senso comum.

O artigo, como foi escrito originalmente, segue em baixo:

Este é um tema fundamental, quando falamos de comprar artigos em segunda mão. Quanto devemos esperar pagar, e que poupança real significam estes preços? E se quisermos vender, o que podemos receber por cada peça?

Naturalmente, todas estas contas dependem do artigo em questão, e também do local de venda. Se levarmos as nossas peças a uma loja de roupas usadas, podemos esperar receber entre 30% a 50% do preço que será cobrado ao público; é esta a margem de lucro expectável tanto em Portugal como a nível internacional. E não deixa de ser um bom negócio, se considerarmos que não temos de fazer grandes esforços para vender, para além de entregar as peças limpas e tratadas. A loja faz o resto.

Nos casos mais favoráveis, a roupa é comprada imediatamente. Porém, boa parte destes negócios funciona à consignação, ou seja, os artigos ficam na loja durante algum tempo (normalmente entre 30 e 90 dias), e o que não for vendido é-lhe devolvido. Quanto ao pagamento, a roupa pode ser paga em dinheiro ou (em alguns casos) em créditos para compras na mesma loja. Se estiver realmente interessada em alguns artigos que aí viu à venda, esta solução vale mesmo a pena, porque lhe vão “pagar” uma percentagem mais favorável do que se for em dinheiro vivo.

E para comprar? As lojas costumam referir uma poupança de até 70% em relação ao preço original de cada peça, para artigos usados. Isso quer dizer que pode poupar cerca de ¾ do valor que o primeiro comprador pagou pelo mesmo artigo. Mas a poupança é naturalmente menor no caso de artigos por estrear, ainda que continue a ser equivalente a uns “saldos” de 50%, mais ou menos. E as lojas só vão aceitar peças em estado muito razoável, no mínimo.

As vantagens monetárias são por demais evidentes. Mas, e no caso dos blogues como este, onde particulares vendem directamente a particulares?

Um dos pontos menos favoráveis é que na maior parte das vezes não existem directrizes tão rígidas como as das lojas, portanto podemos encontrar peças nos mais variados estados de conservação. Porém, se os vendedores forem conscienciosos, não teremos surpresas: os eventuais defeitos são anunciados, as fotos serão (ou deverão ser) bem explícitas, e só compramos se estivermos interessados.

Por outro lado, um ponto a favor é sem dúvida a possibilidade de comprar ainda mais barato do que nas lojas (outro será o facto de não precisarmos de nos deslocar a nenhuma loja). Para dar uma ideia, e para falar do que sei :-) , neste blogue vendemos roupa a preços que rondam, em média, os 20% do preço original dos artigos; isto é equivalente a uma poupança de 80% em relação ao valor original da roupa. Ou seja, quando encontram aqui uma camisola a 7 euros, podem saber que esta terá custado à volta de 35 euros. Outras peças estão à venda por uns 25% do valor original, mas também temos artigos marcados por bem menos do que isso, até por 10% do preço de loja!

E vale a pena comprar assim? Sim, sem dúvida, particularmente em duas situações: ou quando são peças que estão “ao preço da chuva”, mesmo que não estejam em estado impecável, ou quando são peças impecáveis, e estão à venda por um quinto ou menos do preço de mercado. Como em todas as compras que costuma fazer, só não vale a pena comprar meramente por impulso, sem real necessidade dos artigos. Pelo contrário, pode valer a pena (e muito) comprar artigos fora de época, ou ainda um pouco grandes para uma criança, porque estão em óptimo estado e a bom preço; uma das melhores formas de poupar é precisamente esta, desde que a nossa carteira o permita.

Aqui, como em muitos dos blogues que sigo, a maior parte da roupa está em óptimas condições. Por mim, faço absoluta questão de que assim seja. Como mãe, sei bem o prazer que dá comprar roupinha nova para a minha filha, e sei também que este prazer pode ser estragado por dois factores: pelo preço absurdo de muita roupa de marca comprada em primeira mão, e pela condição decepcionante da roupa comprada em segunda mão. Quero, portanto, unir o útil (o baixo preço) ao agradável (a excelente condição das roupinhas). Assim, vender e comprar podem ser experiências despreocupadas, divertidas e sustentáveis. E nenhuma mamã será uma fashion victim!

Foto retirada daqui.

3 comentários:

  1. Quem fala assim não é gago... :)
    E eu assino em baixo!!
    Estou ansiosa de receber a 1ª de muitas encomendas.
    Obg
    maria joao

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  2. É isso mesmo, também eu já sou sua fã e do blog.

    bjks

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  3. Obrigada, Maria João e Andreia! Eu também sou fã dos Nicos e do Vestir um Sonho, e espero que esta rede de "blojinhas" e de mamãs que acreditam numa forma alternativa de consumo continue a crescer!

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